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Plenário: Uma nova Universidade de Lisboa
Realizou-se, no passado dia 6 de Março, na Aula Magna da FMUL, por iniciativa do seu Director, Professor José Fernandes e Fernandes, mais um plenário subordinado ao tema da fusão das Universidades Clássica e Técnica de Lisboa.
Esta sessão contou com a presença de vários Diretores das unidades orgânicas da Universidade Clássica e Técnica de Lisboa, nomeadamente da Faculdade de Ciências, de Farmácia e de Medicina Dentária, do Instituto Superior Técnico, do Instituto Superior de Economia e Gestão, da Faculdade de Medicina Veterinária e da Faculdade de Motricidade Humana.
Integrou-se este numa série de encontros e reuniões que têm vindo a ser realizados no seio da comunidade de ambas universidades, entre dirigentes, professores, estudantes, investigadores e funcionários.
Amplamente participado, contou com a presença, na mesa, dos Reitores das duas Universidades, Professores António Sampaio da Nóvoa e António Cruz Serra, do Professor João Lobo Antunes, na qualidade de Coordenador do Grupo de Trabalho pela UL, e do Professor Fernandes e Fernandes. Marcaram também presença no Plenário os Directores de várias faculdades de ambas universidades, para além de docentes, funcionários e alunos.
A discussão teve como base o documento de trabalho elaborado em Janeiro passado, resultante do trabalho conjunto de responsáveis das duas Universidades, com o apoio dos respectivos Conselhos Gerais e Senados.
Foi um plenário marcado por uma discussão viva e interessada, num ambiente de optimismo generalizado e expectativa face a um projecto que se acredita poder trazer crescimento e melhoria tanto para esta comunidade académica, como para o ensino e investigação em geral no nosso país.
Como potenciais vantagens do projecto, cuja génese deve ser atribuída a ambos os reitores, podem salientar-se, entre outras, a complementaridade da oferta pedagógica, o impulso à investigação numa perspectiva pluri e transdisciplinar, a cooperação inter-institucional nas suas mais diversas vertentes, um mais eficaz combate à dispersão de recursos e a capacidade de atrair alunos, investigadores e professores, tanto a nível nacional como internacional.
Foram colocadas à mesa várias questões em torno do modo como se processará a fusão e foram problematizados alguns aspectos da fusão, nomeadamente o regime de autonomia de algumas faculdades, o financiamento, a partilha de recursos e instrumentos de trabalho.
Estes debates irão continuar a desenrolar-se, sendo que, conforme foi já frisado por ambos os reitores, toda a comunidade académica deverá ser mobilizada a participar num dos mais exigentes processos com que, no presente, se depara a comunidade de que todos somos parte integrante.
Na sequência deste plenário realizou-se logo no dia 12 de Março um debate de ideias, organizado pela representante dos não-docentes e não investigadores na Assembleia da Faculdade de Medicina, Isabel Aguiar, onde se discutiu algumas ideias e posições destes colaboradores relativamente à Fusão das Universidades. Este debate teve a presença do não-docente José Fernandes Lousa, na qualidade de único representante dos colaboradores não docentes no Conselho Geral da Universidade de Lisboa.
Deste debate resultou um documento de trabalho que servirá de suporte à posição assumida pelos colaboradores da FMUL nesta fase de discussão.
Equipa Editorial
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