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Neurocientistas esperam que o futuro permita diagnóstico precoce da doença de Parkinson e Alzheimer
Reunião da Sociedade Portuguesa de Neurociências reúne centenas de neurocientistas para debater avanços na área.
Ainda não há grandes progressos para travar a doença de Parkinson ou o aparecimento da doença de Alzheimer, mas há vários estudos a decorrer que se espera venham a permitir um diagnóstico precoce destas doenças, especialmente no caso de Alzheimer, já que a promessa de marcadores biológicos parece mais próxima.
Estas foram as principais conclusões do simpósio dedicado às estratégias clínicas da XII Reunião da Sociedade Portuguesa de Neurociências (SPN) que decorreu de 26 a 28 de Maio no Edifício Egas Moniz, organizada por três investigadores do IMM: Luísa Lopes, Domingos Henrique e Tiago Outeiro.
O evento, no qual participaram 250 pessoas, foi dedicado a seis grandes temas: Neurodesenvolvimento, Estratégias Clínicas, Neurociências Funcionais, Redes Neuronais, Neurodegeneração e Neurociências Cognitivas. Contou também com três sessões plenárias dadas por Michael Hausser, da Univerity College London, José Castro Lopes, da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, e Gillian Bates, do King’s College London School of Medicine.
O encontro foi um importante momento de reunião da comunidade de neurocientistas portugueses, baseado na elevada qualidade científica das sessões, e onde houve espaço para homenagear personalidades e projectos de relevo nacional.
Joaquim Alexandre Ribeiro, investigador do IMM e Professor da FMUL, foi nomeado sócio honorário da SPN numa homenagem de carreira, e à qual se juntaram os seus estudantes de doutoramento.
O Prémio Envelhecimento e Demência Cerebral, Doença de Alzheimer 2010 (SPN/Pfizer) foi atribuído na Reunião à investigadora Elisabete Ferreiro, do Centro de Neurociências de Coimbra, pelo projecto "Interacção entre a disfunção endotelial do retículo endoplasmático mediada por stresse e a neurogénese do hipocampo: potencial alvo terapêutico para o tratamento da doença de Alzheimer” e o prémio de melhor poster foi atribuído ao tema “Análise topográfica do padrão proliferativo da zona subependimal: uma abordagem estereológica” a uma equipa de investigadores da Universidade do Minho.
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Notícia Ciência Hoje
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