Hoje é Dia Nacional da Prevenção do Cancro da Mama
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cartaz da semana da mama

A semana da Mama decorreu entre os dias 24 e 30 de outubro e a iniciativa este ano foi assinalada com duas tendas na alameda da universidade, onde decorreram várias conversas com especialistas no tema. Hoje, às 18 horas a investigadora e Diretora-executiva do iMM, Maria Mota e a psicóloga Tânia Graça vão falar com Patrícia Mamona e uma paciente, numa conversa que se pretende esclarecedora sob o tema Pink Ribbon.

Todos os anos a semana da mama pretende chamar a atenção para os números desta doença e para a importância do diagnóstico precoce, que pode fazer a diferença na taxa de sobrevivência. Claro que, como referiu em entrevista a investigadora Maria Mota, ter cancro atualmente não é mesmo de ter cancro há 50 anos, porque a ciência evoluiu muito e as ferramentas atualmente disponíveis são completamente diferentes, mas ainda assim a importância do diagnóstico precoce não pode ser relegado e a apalpação é fundamental, tal como disse Sérgio Dias, do iMM, “conhecermos o nosso corpo é fundamental”.

Todos os anos há 7900 novos casos de cancro da mama e daí resultam 1800 mortes. Dessas, 67 por cento, acontecem por cancro metastático.

A taxa de sobrevivência a 5 anos de um cancro da mama primário é de 84 por cento, mas número reduz para 25 por cento se se tratar de um cancro já metastizado.

Durante os dias em que a iniciativa decorreu, foi também possível fazer recolhas de sangue a serem doadas ao Biobanco, cujo objetivo é o de, em caso de doença, perceber as alterações que ocorreram e ajudar no desenvolvimento de novas terapêuticas, mais personalizadas.

A semana da mama acaba hoje, mas a vigilância deve continuar, até porque os números não deixam de ser preocupantes:  1 em cada 7 pessoas pode vir a ter cancro da mama.

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