Alunos do Colégio Ramalhão visitam a FMUL
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alunos visitam teatro anatómico

Cerca de 60 alunos de três turmas do 9º ano, do Colégio S. José Ramalhão, em Sintra, vieram de visita ao Instituto de Anatomia. Foram recebidos pelo Prof. Pedro Oliveira, a Prof. Lia Neto e o Dr. Pedro Henriques que lhes mostraram as diversas salas e lhes explicaram a razão da existência deste espaço numa escola de medicina.

Quase todos tinham 14 anos e ainda não sabiam o que gostariam de fazer quando crescerem, mas alguns assumiram que medicina estava entre as opções.

alunos visitam teatro anatómico

Divididos em grupo de três, cada um seguiu para um segmente do Instituto de Medicina. A sala de impressão 3D, o Teatro Anatómico e o corredor de baixo, onde estão expostas alguns esqueletos e peças anatómicas conservadas, foram assim alvo de uma “inspeção” por parte destes alunos que se mostraram muito curiosos.  A Professora Sofia Oliveira, que acompanhava as turmas, aproveitou para fazer algumas perguntas da matéria dada na véspera. “Sabem o que é?”, perguntou enquanto agarrava numa das várias peças que estavam expostas em cima de uma das mesas e que serviram de modelo para que Pedro Henriques explicasse em que consiste a plastinização- um método de conservação.  

Nem todos tinham estudado a lição de ontem e sentiam-se pouco à vontade para fazer perguntas, por isso, iam esclarecendo as dúvidas com a professora que os acompanhava.

Viram a artéria aorta que os impressionou pelo tamanho, as tatuagens que revelaram não gostar muito e os esqueletos com malformações. O Prof. pedro Oliveira ia alertando para as imagens, “lembrem-se que estas peças anatómicas estão conservadas em formol dentro de frascos, porque na altura não havia internet nem imagens que permitissem estudar o corpo humano”, reafirmando que esta era uma necessidade e não um capricho tétrico.

Enquanto circulavam pelo corredor iam parando aqui e ali, num misto de curiosidade e algum receio. Não são imagens que estejam habituados a ver e admitiram não se sentir muito confortáveis.

 

Seguiram para o Egas Moniz onde tiveram oportunidade de ver a exposição permanente sobre o percurso de vida do Prémio Nobel da Medicina, que dá também o nome ao edifício.