Os títulos sucedem-se, mas o tema central é o mesmo.
Quem o explica é Carmo-Fonseca, a Professora de Oncobiologia e Biologia Celular da Faculdade de Medicina que, no seu trabalho mais recente, desafia o tempo, investigando uma molécula específica. É a molécula de ácido ribonucleico (RNA), e que sendo muito particular, quando manipulada não só interrompe o envelhecimento, como leva as células velhas a comportarem-se como novas.
Mas qual a consequência deste grande passo? Se conseguíssemos reverter o envelhecimento celular, retardaríamos também algumas doenças? A resposta é sim.
Ao mesmo tempo que se tenta encurtar o tempo em laboratório para que a vida possa aumentar com qualidade, a Organização Mundial de Saúde revê a partir de que idade somos nós afinal velhos. E são boas as notícias porque, de acordo com a classificação atual, as pessoas mantem-se jovens até aos 65 anos. Aos 66 anos entram então na meia-idade e só depois dos 80 atingem a velhice.
Nasce assim um novo conceito, a “amortalidade”, palavra criada pela escritora Catherine Mayer e que caracteriza a passagem do tempo sem que haja envelhecimento.
Mas daqui a quanto tempo? A investigadora principal do iMM afirma que faltam poucas décadas para que tal aconteça.
Reveja a sua talk, aqui.
Leia ainda uma das suas mais recentes entrevistas, desta vez à revista Forbes.