O diagnóstico e a intervenção precoces das doenças de foro alérgico
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Homem de fato e óculos

Manuel Branco Ferreira, Presidente da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) e Professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa deu uma entrevista ao Jornal Médico, onde aborda a relevância do diagnóstico e intervenção precoces das doenças de foro alérgico.

Numa análise retrospetiva, durante o período de confinamento, o médico imunoalergologista não nega a diminuição de assistência médica presencial, à semelhança das outras especialidades, no entanto, garante ter havido uma preocupação constante em assegurar as teleconsultas, principalmente com os doentes graves que exigiam maior acompanhamento.

Quando questionado sobre o impacto das medidas de proteção contra a COVID-19 no agravamento das doenças alérgicas, refere que, de fato, os doentes com xerose cutânea e dermatite atópica são os que podem sofrer maior agravamento nos sintomas, devido à higienização excessiva das mãos. Porém, no que diz respeito à utilização da máscara, encara esta medida como uma boa prática uma vez que pode diminuir a quantidade de alergénios inalados.

Na sua opinião, alguns dos pontos fortes desta pandemia, foram a evolução rápida na implementação de terapêuticas domiciliárias com biológicos, e a adaptação do ensino ao mundo digital, ainda que a prática clínica assistencial tenha sido comprometida.

Poderá ver a entrevista na íntegra aqui.