“Numa sociedade em que o aspeto físico é tão valorizado, há desafios consideráveis para os cirurgiões refinarem os diferentes procedimentos cirúrgicos, resultando em cicatrizes virtualmente invisíveis. Estes desafios nunca devem comprometer o resultado funcional. A incisão clássica para a cirurgia aberta da articulação temporomandibular pode comprometer a aparência facial, resultando em alguns casos, num aumento da ansiedade, depressão e isolamento social dos doentes”.

O discurso é da autoria de David Ângelo, médico estomatologista e Professor Auxiliar Convidado da FMUL, onde se doutorou com distinção em Cirurgia Maxilofacial, precisamente com a tese sobre Disfunção na Articulação Temporomandibular.

O Prof. David Ângelo acredita que “as cicatrizes cirúrgicas devem ser o mais estéticas possível para reduzir a autoconsciência do doente sobre a sua aparência facial e a possível sensação de deformação facial, reduzindo também o stress e a ansiedade pré-operatória”.

Assim, ao longo dos últimos anos, e “numa tentativa de melhorar a incisão de acesso à articulação temporomandibular”, o Prof. David Ângelo desenvolveu uma modificação à técnica original, à qual atribuiu a designação de RHITNI, e os detalhes desta incisão foram recentemente publicados na revista International Journal of Surgery.

Consulte aqui a publicação e conheça ao pormenor este procedimento inovador.