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Fotografia a preto e branco com uma rua alagada pelo rio em primeiro plano e um grupo de pessoas descalças do outro lado da rua. Do lado direito da imagem está um boneco pendurado no parapeito de uma janela
News nº
94
Outubro 2019
(Visite a edição completa)
Do passado ao presente
A intervenção dos estudantes da FMUL nas cheias de Lisboa em 1967

A Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa está de Parabéns ao comemorar este ano, o seu 105º Aniversário.

Foi no longínquo dia 30 de setembro de 1914 que um grupo de alunos da Faculdade de Medicina decidiu fundar a Associação de Estudantes de Medicina de Lisboa, como então era designada. Tinha como objetivo, desde o seu início, defender os interesses dos estudantes tanto ao nível da vida académica como na sociedade em geral, sendo considerada ainda hoje uma das mais antigas associações estudantis em Portugal.

Ao longo de mais de um século de existência, a AEFML tem presenciado e participado em vários momentos importantes e conturbados, tanto a nível académico como na vida nacional.

Ainda que durante as primeiras décadas o funcionamento desta Associação de Estudantes fosse bastante embrionário o certo é, que já existiam reuniões com alguma regularidade onde eram debatidos temas como a reforma universitária e os cuidados de saúde pública que infligiam Portugal nos princípios do século XX. De modo a serem divulgados esses conceitos, foram publicados pelos estudantes liderados sob a orientação do dirigente associativo Henrique Barahona Fernandes, os folhetos: “Cuidai das Crianças”, “Pela Alimentação e Pela Higiene” e “Contra a Sífilis“, que foram distribuídos gratuitamente e bastante bem aceites.

Através da cooperação com Associação de Estudantes da Faculdade de Direito foi organizada a primeira conferência portuguesa sobre Eutanásia, onde foram abordadas as implicações médico-legais desta prática. Em abril de 1930 o periódico “A Medicina Contemporânea” publicou o discurso conferido pelo Prof. Barahona Fernandes naquela conferência.

 

Capa de Jornal
Fig. 1 - Publicação do discurso “A Eutanásia” em 1930

 

A 5 de fevereiro de 1929, a Associação dos Estudantes de Medicina de Lisboa realizou, no Teatro Politeama, a primeira edição da “Noite da Medicina”. Em jeito de teatro de revista e empregando o proverbio popular como titulo “O Que Arde… Cura!”, esta iniciativa anual transpôs-se para o século XXI e perdura até aos nossos dias.

 

Cartaz com ilustração de uma mulher a dançar com linhas sinuosas
Fig. 2 – 1929 - 1ª Noite da Medicina

 

Ao longo das décadas seguintes a AEFML acompanhou os acontecimentos históricos do país, muitas das vezes como consequência da política internacional como a depressão económica na América, a subida de Hitler ao poder e o início da II Guerra Mundial que originou uma verdadeira anarquia no contexto económico, não só de Portugal mas também mundialmente, para além das limitações originadas pela política do Estado Novo.

Perante tais factos a AEFML participou em movimentos culturais e foi parte ativa nas lutas estudantis em diversas gerações, reivindicações dos programas, das políticas de educação e foram ao longo do tempo, uma voz de revolta perante os acontecimentos políticos do país. Devido às tensões politicas e sociais existentes, realizaram-se reuniões clandestinas e contestatárias cada vez mais frequentes, as faculdades tornaram-se alvos da repressão e perseguição policial.

Símbolos destas perseguições aos alunos da FMUL são os acontecimentos já conhecidos como o que ocorreu no dia 30 de Abril de 1931, quando o Prof. Egas Moniz, então seu Diretor, barra a entrada na Faculdade às forças policiais a mando do Ministério da Instrução Pública para serenar estudantes “rebeldes” que se manifestam contra medidas deste mesmo ministério. Egas Moniz rapidamente se mobiliza, abrindo as portas das FMUL e incitando aos revoltosos alunos a fuga dos soldados e das suas carabinas em riste. Resultam vários feridos. O Prof. Egas Moniz é preso no Limoeiro, porém é libertado poucas horas depois e o sucedido foi “esquecido”.

Também em 1946 enquanto se realizava uma reunião contestatária a Faculdade de Medicina de Lisboa foi cercada e assaltada pela polícia politica. O único refúgio encontrado foi uma aula simulada pelo Professor Luís Hernâni Dias Amado. Quando a polícia entra na sala, a autoridade natural do Professor põe de parte quaisquer dúvidas sobre o que se ali passa: trata-se de facto de uma genuína aula de Histologia. É assim desta forma inusitada que alguns estudantes de Direito têm uma aula extraprograma de Histologia no ano letivo de 1946/1947.

 

Retrato de homem sério com fato e gravata
Fig. 3 - Prof. Hernâni Dias Amado

 

Mas foram as cheias que se verificaram em Lisboa no final de 1967, um dos acontecimentos mais marcantes para a AEFML e para todos o que nela assistiram, participaram e que jamais esqueceram.

 

As Cheias de Lisboa em 1967

As cheias ocorridas na região de Lisboa e no vale do Tejo no mês de novembro de 1967 são consideradas como uma das três maiores tragédias que aconteceram em Portugal, somente igualável ao terramoto de 1755 e ao aluvião de 1803, que aconteceu no Funchal. Consideradas as mais dramáticas no nosso país nos últimos 50 anos por ficaram essencialmente marcadas pelo número de mortes.

Em termos geográficos as cheias que assolaram Lisboa e as regiões limítrofes, resultaram de um sistema depressionário formado na região do arquipélago da Madeira e que, desde 24 de Novembro, se começou a deslocar para nordeste, em direção à região de Lisboa aliando-se ao sistema frontal que precedia uma massa de ar polar, de trajeto marítimo, transportada na circulação de um anticiclone centrado a norte dos Açores, deslocando-se com vento forte.

 

Mapa de Lisboa com os concelhos destacados
Fig. 4 - Enquadramento administrativo de Lisboa e vale do Tejo

 

Este fenómeno meteorológico desenrolou-se entre as 19 horas do dia 25 e a 1 hora do dia 26 de novembro de 1967 na área da Grande Lisboa (Lisboa, Loures, Odivelas, Vila Franca de Xira e Alenquer), onde a precipitação atingiu 1/5 do total anual. As inundações causaram um elevadíssimo número de mortos, milhares de desalojados e inúmeras das habitações precárias foram destruídas.

 

Homem com duas muletas no meio de uma rua alagada com duas árvores despidas ao fundo e mobiliário destruído do lado esquerdo
Fig. 5 – Destruição da maioria das habitações

 

Em Lisboa, a zona onde mais choveu foi no Monte do Estoril, no entanto foi onde houve menos mortos. Era impossível dizer onde acabava o Tejo e começava Lisboa.

A pequena aldeia de Quintas, em Castanheira do Ribatejo, foi a mais fustigada, dos 156 habitantes, 90 perderam a vida nessa tragédia. Os prejuízos terão rondado os três milhões de dólares (preços da época).

 

Rua alagada, casas ao fundo e dois carros empilhados no centro da imagem
Fig. 6 – Consequências das enxurradas

 

Segundo estudos já efetuados, esta calamidade foi consequência de vários condicionalismos. Se por um lado ocorreu uma enorme e invulgar precipitação durante aquele espaço de tempo e por outro a extraordinária explosão populacional, o consequente aumento da área habitacional na sua grande maioria ilegal e de deficiente construção que esta região sofreu logo no início da década de 60.

 

Lixo causado pelas cheias
Fig. 7 - Materiais arrastados pelo rio das Romeiras (Bucelas)

 

Para além do enorme desordenamento territorial que deu origem ao aumento do agravamento da perigosidade potencial das cheias, mas também no incremento da vulnerabilidade decorrente da ocupação indevida dos leitos de cheia e, por vezes, dos leitos menores dos cursos de água. Além disso, os terrenos apesar de não estarem saturados, não estavam com capacidade suficiente de infiltração resultante de vários fatores como: o abandono das práticas tradicionais da agricultura, à impermeabilização dos terrenos e drenagem em canais artificiais, a criação de estrangulamentos artificiais, a insuficiente e inadequada utilização dos esgotos pluviais, devido à expansão humana. Supõe-se ainda que tenha havido a possibilidade de ter ocorrido o surto de leptospirose.

Estas cheias ficaram marcadas sobretudo pelo elevado número de vítimas. Se as primeiras notícias indicavam duas centenas de mortos, passados 3 dias o número multiplicava para mais do dobro.

 

Ponte destruída
Fig. 8 - Aspeto com que ficou a ponte sobre o rio Trancão para o Zambujal

 

No nosso país, que por aquela altura vigorava o Estado Novo, regime ditatorial chefiado por Salazar, onde reprimia a liberdade de expressão, proibia a existência de partidos políticos e de eleições, prendia os seus opositores e utilizava censura nos meios de comunicação, em 29 de novembro utilizou esta “arma“ para impor a suspensão da contagem pública, com a indicação de 462 vítimas como número oficial. No entanto, ainda hoje não se sabe efetivamente qual o número de vítimas mortais que ocorreram naquela altura mas segundo se pensa devia rondar as sete centenas.

 

Criança despida e assustada com os pés na lama rodeada de detritos e lixo
Fig. 9 - A destruição da maior parte dos haveres

 

Foram igualmente emitidas, para a imprensa escrita, algumas orientações e proibições sobre palavras e gravuras a publicar, que pudessem chocar a população. Os títulos dos artigos não podiam exceder a largura de 1/2 página. Era expressamente proibido mencionar as atividades realizadas pelos estudantes. Estas atitudes levaram a que alguns alunos desistissem dos cursos que estavam a frequentar e seguissem outra opção. Como por exemplo Diana Andringa atualmente jornalista, que em 1967 frequentava o 2º ano de medicina e colaborava como redatora do boletim “Solidariedade Estudantil”. Perante as condições imposta pelo governo face à publicação das notícias nos jornais desistiu e resolveu dedicar-se ao jornalismo. 

A situação foi de tal forma grave que afetou um elevado número de pessoas. Os sistemas de assistência em vigor deficientes e desorganizados não conseguiram dar resposta às inúmeras solicitações pelo que o auxílio às vítimas foi realizado através de iniciativas individuais ou de organizações.

Num primeiro momento, e devido aos enormes danos materiais houve a necessidade imediata de distribuírem toda a área afetada vários bens essenciais como água, medicamentos, agasalhos, alimentos e comunicações, que foram ultrapassados através da ação das populações e do exército.

 

Grupo de pessoas à porta de uma casa
Fig. 10 - Populações afetadas e bairros de lata destruídos pelas inundações de 1967 na região de Lisboa. Fonte: Século Ilustrado de 2 de Dezembro de 1967

 

Logo após as cheias de 1967 foi executado um rápido plano de ação de socorro sob a incumbência de uma Comissão Coordenadora Central instalada na Associação de Estudantes do Instituto Superior Técnico (AEIST), gerida pela Juventude Universitária Católica (JUC) e com o apoio de várias Associações de Estudantes, entre elas a Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina de Lisboa, que conseguiram uma grande mobilização estudantil.

Apesar de não ter sido a primeira vez que foi demonstrada a solidariedade dos estudantes universitários em situações de calamidade e o facto de não estarem preparados tecnicamente, ficaram estupefactos e impotentes perante a proporção da tragédia.

Já nos finais de 1961 os estudantes universitários, através das suas associações sob a coordenação da Associação de Estudantes da Faculdade de Direito, apoiaram um movimento de auxílio à reconstrução das casas de madeira dos pescadores na Cova do Vapor, em consequência das cheias que tinham ocorrido por essa altura.

Com as cheias de 1967 houve uma “onda” de solidariedade que mobilizou 6.000 estudantes, organizados em vários grupos, que durou aproximadamente duas semanas e estima-se que tenham sido despendidas 44 mil horas no auxílio às vítimas. As autoridades descontentes com tal ajuda procuraram desacreditá-la através intervenção da Policia de Segurança Pública.

Foi indiscutível e crucial o apoio dado pelos movimentos de solidariedade dos estudantes universitários.

Durante os dias que sucederam ao temporal a atividade dos estudantes de Medicina foi incansável. A sala de alunos foi adaptada que serviu para recolher crianças e onde foram prestados os cuidados mais primários.

Durante esse período realizaram-se também vários trabalhos de proximidade, procurando promover, dentro do possível, mais higiene e imunização às populações. Foi necessária a desobstrução e limpeza às casas que ficaram erguidas, a remoção de lama que muitas vezes escondiam entre os escombros corpos de adultos, crianças e animais, o acompanhamento aos professores primários em atividades de sensibilização para a saúde e ao mesmo tempo eram divulgadas informações acerca do que havia sucedido à população que não tinha a mínima noção da grandeza da tragédia.

 

Grupo de pessoas a retirar sopa de uma panela que está no chão
Fig. 11 - A assistência aos sinistrados na zona da Paiã

 

O Jornal Comércio do Funchal descreve ainda num dos números do mês de Dezembro de 1967 as várias ações executadas pelos estudantes, futuros médicos “...vacinação em massa contra a febre tifoide; instalação de postos clínicos; informações sanitárias à população, separação das populações em maior risco de contraírem febre tifoide; inquérito profilático às populações, ideia que também teve a aprovação da DGS; organização de creches com os devidos cuidados médicos e de puericultura…”.

 

Capa de revista com letras capitulares e 4 fotografias
Fig. 12 - Capa do Século Ilustrado, dezembro de 1967

 

Por todo o país surgiram grupos de estudantes que, ou organizavam recolha de donativos ou que se incluíam nos grupos de auxilio, às populações atingidas. Também a Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina a fim de prestar apoio aos sinistrados providenciou algumas iniciativas culturais, uma exposição de artes plásticas com obras dos próprios estudantes, um concerto de jazz por uma esquadra da marinha americana e várias conferências, uma delas acerca do pintor bejense Francisco Relógio, que originou um artigo do Prof. Daniel Sampaio, publicado no Boletim da Associação sob o título “Francisco Relógio ou o tempo perdido”.

A partir de 1967 com os movimentos de solidariedade às vítimas das cheias organizadas pelos estudantes universitários nada mais foi como dantes. Os estudantes tomaram consciência e divulgaram a miséria, a falta de condições tanto económicas e sociais, a carência de sanidade e a falta de segurança em que vivia a maior parte da população portuguesa.

Os testemunhos dos estudantes apontavam de forma crítica e divulgavam como causas da dimensão da tragédia, a falta de preparação e a desorganização dos organismos sociais e sanitários do Governo, e não como consequência dos fatores de causas naturais (a enorme precipitação ocorrida, a fatalidade e o sofrimento causado), como o regime ditatorial queria fazer crer e procurava camuflar a tragédia.

De modo a divulgar o trabalho realizado pelos estudantes em expor as causas e as consequências relacionadas com a tragedia sucedida, foi publicado pelo Secretariado Coordenador da Informação e Propaganda das Associações de Estudantes de Lisboa o boletim Solidariedade Estudantil. Este boletim foi um êxito editorial, com uma tiragem de 10.000 exemplares, que rapidamente se esgotou durante uma manhã.

 

Pormenor de folha de papel escrita à máquina
Fig. 13 - Excerto do boletim Solidariedade Estudantil publicado em dezembro de 1967

 

As cheias de 1967 tornaram-se mote para que os estudantes universitários se informassem e tomassem consciência política, se revoltassem, interviessem, mobilizassem e agissem em conjunto, procurando romper com o cerco da censura.

 

Grupo de jovens em fila ao redor de uma praça
Fig. 14 - Estudantes reunidos na FMUL

 

Surgiu nessa época uma nova mentalidade, mais participativa, são discutidos novos temas como o acesso ao ensino e a condição feminina, com novas palavras de ordem e manifestam-se também contra a guerra colonial que tinha-se iniciado poucos anos antes.

 

Bibliografia

Boletim FML, n. 41 (Maio/Jun.), 1989 : 1-9

https://www.aefml.pt/historia-da-aefml

https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/34268/1/1263.pdf

http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1325586077J8zDR6sq3Ep56EE1.pdf

https://repositorio.iscte-iul.pt/bitstream/10071/4707/4/021 Vis%C3%B5esO%20Activismo%

20Estudantil%20no%20IST_12-10-14.pdf

https://books.google.pt/books?id=_l1TDQAAQBAJ&pg=PT23&lpg=PT23&dq=estudantes+de+medicina+nas+cheias+de+1967&source=bl&ots=e67QYkU98w&sig=ACfU3U1NgBoZBHH_QXtvzrb3i3wbsI2vnQ&hl=pt-PT&sa=X&ved=2ahUKEwjcvKzm7YLlAhWaAWMBHbXsAk04ChDoATAJegQICRAB#v=onepage&q=estudantes%20de%20medicina%20nas%20cheias%20de%201967&f=false 

https://www.aefml.pt/historia-da-aefml

https://books.google.pt/books?id=_l1TDQAAQBAJ&pg=PT23&lpg=PT23&dq=estudantes+de+medicina+nas+cheias+de+1967&source=bl&ots=e67QYkU98w&sig=ACfU3U1NgBoZBHH_QXtvzrb3i3wbsI2vnQ&hl=pt-PT&sa=X&ved=2ahUKEwjcvKzm7YLlAhWaAWMBHbXsAk04ChDoATAJegQICRAB#v=onepage&q=estudantes%20de%20medicina%20nas%20cheias%20de%201967&f=false 

https://www.aefml.pt/historia-da-aefml

https://aeist.pt/downloads/Exposicao/%285%29Relacoes-com-a-sociedade-compressed.pdf

https://rr.sapo.pt/cheias-1967/

 

 

Lurdes Barata
Área de Biblioteca e Informação
Equipa Editorial

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