Começou a 6 de setembro o curso de Medicina da Universidade de Ciências e Tecnologia de Macau. A MUST, sigla em inglês com que fica designada a Universidade, contou com uma presença muito especial, o Diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, o Professor Fausto J. Pinto que participou no arranque das cerimónias oficiais da nova Universidade.
Esta visita surge na sequência de um memorando de entendimento, assinado há dois anos, entre Macau e Portugal, onde se estabelecia um programa de mobilidade de estudantes, assim como de docentes e investigadores, podendo vir a ser posteriormente criada uma sinergia conjunta de projetos de investigação entre as duas instituições.
Fausto J. Pinto, que fará parte do corpo docente na Universidade de Macau, referiu-se a este seu papel como “um dos pontos altos da sua vida académica, assumindo um compromisso, em nome da Universidade de Lisboa, em como serão facultadas todas as condições para promover, consolidar e desenvolver o novo curso”. As palavras mais importantes estavam guardadas para os estudantes: “Vocês escolheram a profissão mais bonita do mundo, esta é uma das melhores maneiras de viver a vida, vai ser duro e nem sempre será fácil, mas ao mesmo tempo é a profissão mais gratificante. Nunca se esqueçam do valor da generosidade, de saber cuidar das pessoas doentes e que apesar de serem iguais a vocês, muitas estão em situações delicadas. Mantenham presente que o comportamento ético é o princípio básico que rege a Medicina e a vida de um médico. A Humanidade é a beleza da Medicina”.
Fausto J. Pinto marcou ainda a sua presença no Fórum Sino Luso sobre educação médica, aproveitando assim a sua presença em Macau. Em reação a estes dias intensos de emoções e responsabilidades, o Diretor disse-se “muito honrado por ter participado da abertura da primeira escola de medicina em Macau, bem como ter feito parte da faculdade no fórum Sino Luso. Ótima atmosfera e certamente mais um exemplo de como seguir em frente a academia médica. Neste caso com um sabor muito especial, tendo em conta as relações históricas de Portugal e Macau.”
Joana Sousa
Equipa Editorial