Nº 99| OUT’17
PERSPETIVA
UM CURSO SEM AULAS TEÓRICAS?
A nova política de educação médica da Universidade de Vermont pode ser resumida como 'Torne-se médico, sem aulas teóricas'. Esta abordagem surge num panorama de declínio progressivo, a nível internacional, da frequência desta modalidade de aula. Importa então refletir sobre a questão: deverão as aulas teóricas ser eliminadas?
Neste artigo curto e interessante do New England Journal of Medicine, os autores analisam novas abordagens educativas, adaptadas a uma geração dita nativa digital e a um ambiente académico que cada vez mais espera a preparação prévia dos conteúdos. É salientado o valor de um contacto aluno-docente que seja interativo, baseado na resolução de problemas e assente no raciocínio clínico.
Serão as aulas teóricas um artefacto do passado, ou uma parte imprescindível da formação médica?
Notícias do Pedagógico
Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
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Nº 100| NOV’17
CENTÉSIMA EDIÇÃO
A MISSÃO DAS NOTÍCIAS DO PEDAGÓGICO
É com extremo agrado que comemoramos a centésima edição das Notícias do Pedagógico, desejando continuar a nossa missão de divulgar ideias, eventos e artigos para a promoção da pedagogia na nossa Faculdade e para a construção de uma educação médica mais justa e próxima dos alunos.
No seguimento deste objetivo, recordamos a realização da conferência Beyond MEd no dia 15 deste mês. O Beyond MEd é um dia que envolve toda a Escola Médica na discussão e divulgação de projetos inovadores na pedagogia.
O Programa está disponível aqui.
Notícias do Pedagógico
Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
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Nº 101| NOV’17
ALTERAÇÕES CURRICULARES E O BEM-ESTAR PSÍQUICO DOS ALUNOS
A educação médica pode ter efeitos significativamente nefastos no bem-estar dos estudantes. Ainda assim, não basta só tratar os sintomas, recorrendo a tratamento psicológico, mas também fazer esforços de forma a abordar diretamente a causa, de maneira a promover o bem-estar.
Neste artigo, os autores expõem um novo paradigma ao descreverem uma alteração curricular pré-clínica, multifacetada e integrada. Chegaram à conclusão de que alterações significativas, mas eficazes de conteúdo, horas de contacto, avaliação e mais uns quantos parâmetros estavam associados a um nível de stress, sintomas depressivos e ansiosos mais baixos.
Notícias do Pedagógico
Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
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