Investimento na ciência volta a crescer pela primeira vez desde 2009
Assiste-se pela primeira vez, desde 2009, à inversão da tendência de queda contínua da despesa nacional em investigação e desenvolvimento.
Os dados provisórios do Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional (IPCTN) de 2016, realizado pela Direção Geral de Estatísticas de Educação e Ciência (DGEEC), revelam que a despesa total atingiu 2348 milhões de euros e atingiu 1,3% do PIB, contra 1,2% verificado em 2015.
Em Portugal, relativamente ao ano de 2009, o investimento em ciência atingiu o máximo histórico de 1,6% do PIB, superando a Espanha, a Itália e a Grécia e estando no mesmo plano que a República Checa.
Também se verificou o aumento de investigadores na população ativa de 7,4 para 7,9 por 1000 habitantes, registando-se um total de 40 746 Investigadores em tempo integral. Sabe-se ainda que 65% dos investigadores exercem o seu trabalho no setor do Ensino Superior.
O objetivo é atingir a meta de 2% do PIB até 2020.