Investigação e Formação Avançada
Doutoramento em Neurociências da FMUL
O Programa de Doutoramento em Neurociências da FMUL, aprovado em 2007 pela Direcção Geral do Ensino Superior, de acordo com o Processo de Bolonha, está formalmente no seu 2º ano de funcionamento. Teve como base o Programa de Mestrado em Neurociências da FMUL, iniciado em 1999 e reestruturado de acordo com o Processo de Bolonha também em 2007. Para além dos alunos inscritos através dos Programas de Mestrado ou de Doutoramento em Neurociências, estão também inscritos para Doutoramento em Neurociências ou já finalizaram tese, vários alunos que ingressaram na FMUL de um modo independente do Programa de Doutoramento em Neurociências. O presente texto foca essencialmente o funcionamento do actual Programa aprovado segundo o Processo de Bolonha.
No primeiro ano, o Programa tem como unidades curriculares módulos que abrangem, no seu conjunto, um leque variado de temas, cobrindo diversos aspectos de um espectro alargado que vai desde a molécula até à cognição. De acordo com o as normas vigentes para elaboração de Programas de Doutoramento, o 1º ano curricular está estruturado para: 1) permitir a vivência e discussão de vários sub-temas sobre as Neurociências, desde aspectos moleculares a aspectos integrados, quer de investigação básica quer de investigação mais aplicada; 2) iniciar a aquisição de competências, aptidões e métodos de investigação relacionados com as Neurociências, incluindo visitas a laboratórios, discussão de artigos científicos, elaboração de proposta de projecto de investigação, que irá permitir que o aluno reflicta sobre a pertinência de questões científicas objectivas e sobre as várias metodologias ao dispor, maturando o conhecimento necessário para iniciar o seu projecto de investigação.
Durante a execução do projecto de investigação, ou seja, nos anos que se seguem ao ano escolar, espera-se que o aluno desenvolva investigação original que contribua para o alargamento das fronteiras do conhecimento e que mereça a divulgação internacional em publicações de reconhecido mérito. O aluno deverá então revelar capacidade de análise e síntese crítica da literatura e dos resultados obtidos durante a execução do trabalho experimental sob supervisão, a qual se reflectirá na sua capacidade de escrita dos artigos científicos e da tese. Será ainda importante que, numa sociedade baseada no conhecimento, o aluno desenvolva autonomia progressiva de modo a que, quando da conclusão do ciclo e prestação de provas, revele a capacidade de ser ele próprio iniciador e promotor de actividade de investigação e desenvolvimento em contexto académico e/ou profissional.
Os responsáveis pelos diversos módulos lectivos do Programa de Doutoramento em Neurociências da FMUL fazem, na sua maioria, parte do corpo docente da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e/ou do corpo de investigadores do programa de investigação em Neurociências do Instituto de Medicina Molecular (IMM) (www.imm.ul.pt). É frequente o convite a docentes de outras instituições nacionais ou estrangeiras, para proferirem lições ou seminários de investigação nas suas áreas de especialidade.
Os trabalhos de investigação decorrem em Unidades, Institutos, Laboratórios e Clínicas da FMUL, do IMM e/ou do Hospital de Santa Maria (HSM). Dada a multiplicidade de interesses em áreas de investigação básica, clínica ou de translação, os diferentes grupos existentes nestas instituições têm capacidades humanas e materiais para apoiar a realização de teses em várias áreas das Neurociências. Contudo, com o objectivo de maximizar o leque de possibilidades, e por acordo recíproco entre as Faculdades de Medicina das Universidades de Lisboa e do Porto, os estudantes dos Programas Doutorais em Neurociências de ambas as Faculdades poderão realizar trabalho de investigação em qualquer delas, desde que co-tutorados por um investigador da sua própria instituição. Esta prática é aliás extensível a outras Instituições de Ensino Superior com investigação científica de reconhecido mérito em Neurociências. São também incentivados estágios em instituições estrangeiras por períodos de tempo definidos, de acordo com necessidades do projecto de investigação. Este procedimento é prática frequente e decorre do elevado grau de internacionalização dos docentes do Programa de Doutoramento em Neurociências da FMUL.
Desde o início do Programa em 1999, já concluíram teses de Mestrado em Neurociências mais de 40 alunos. Destes, vários prosseguiram para Doutoramento tendo, pelo menos 3, já defendido tese de Doutoramento. Dos trabalhos desenvolvidos ou em curso, têm resultado regularmente publicações em revistas internacionais de reconhecido prestígio. As citações na literatura internacional, que alguns destes artigos têm vindo a obter, atestam também a sua qualidade científica.
O Programa de Doutoramento em Neurociências da FMUL faz parte de uma rede europeia de programas de Doutoramento em Neurociências, a Network of European Neuroscience Schools (NENS - http://fens.mdc-berlin.de/nens), que tem como objectivo manter actualizada uma base de dados dos cursos de pós-graduação em Neurociências nos vários países europeus e promover encontros para debate e comparação de curricula, de critérios de admissão e de avaliação, a fim de facilitar a equiparação e mobilidade de estudantes e docentes. O último fórum teve lugar em Bochum, a 21 e 22 de Março de 2009, onde a FMUL esteve representada.
O próximo período de candidaturas para admissão aos Programas de Doutoramento ou de Mestrado em Neurociências da FMUL decorre de 18 de Maio a 17 de Julho, sendo a informação acessível em www.fm.ul.pt ou através do Secretariado Científico do Programa (balexandra@fm.ul.pt). Informações de natureza administrativa devem ser obtidas através do Secretariado do Instituto de Formação Avançada da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (instfa@fm.ul.pt).
Ana M. Sebastião,
Instituto de Farmacologia e Neurociências da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL),
Unidade de Neurociências do Instituto de Medicina Molecular (IMM),
Universidade de Lisboa
anaseb@fm.ul.pt
No primeiro ano, o Programa tem como unidades curriculares módulos que abrangem, no seu conjunto, um leque variado de temas, cobrindo diversos aspectos de um espectro alargado que vai desde a molécula até à cognição. De acordo com o as normas vigentes para elaboração de Programas de Doutoramento, o 1º ano curricular está estruturado para: 1) permitir a vivência e discussão de vários sub-temas sobre as Neurociências, desde aspectos moleculares a aspectos integrados, quer de investigação básica quer de investigação mais aplicada; 2) iniciar a aquisição de competências, aptidões e métodos de investigação relacionados com as Neurociências, incluindo visitas a laboratórios, discussão de artigos científicos, elaboração de proposta de projecto de investigação, que irá permitir que o aluno reflicta sobre a pertinência de questões científicas objectivas e sobre as várias metodologias ao dispor, maturando o conhecimento necessário para iniciar o seu projecto de investigação.
Durante a execução do projecto de investigação, ou seja, nos anos que se seguem ao ano escolar, espera-se que o aluno desenvolva investigação original que contribua para o alargamento das fronteiras do conhecimento e que mereça a divulgação internacional em publicações de reconhecido mérito. O aluno deverá então revelar capacidade de análise e síntese crítica da literatura e dos resultados obtidos durante a execução do trabalho experimental sob supervisão, a qual se reflectirá na sua capacidade de escrita dos artigos científicos e da tese. Será ainda importante que, numa sociedade baseada no conhecimento, o aluno desenvolva autonomia progressiva de modo a que, quando da conclusão do ciclo e prestação de provas, revele a capacidade de ser ele próprio iniciador e promotor de actividade de investigação e desenvolvimento em contexto académico e/ou profissional.
Os responsáveis pelos diversos módulos lectivos do Programa de Doutoramento em Neurociências da FMUL fazem, na sua maioria, parte do corpo docente da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e/ou do corpo de investigadores do programa de investigação em Neurociências do Instituto de Medicina Molecular (IMM) (www.imm.ul.pt). É frequente o convite a docentes de outras instituições nacionais ou estrangeiras, para proferirem lições ou seminários de investigação nas suas áreas de especialidade.
Os trabalhos de investigação decorrem em Unidades, Institutos, Laboratórios e Clínicas da FMUL, do IMM e/ou do Hospital de Santa Maria (HSM). Dada a multiplicidade de interesses em áreas de investigação básica, clínica ou de translação, os diferentes grupos existentes nestas instituições têm capacidades humanas e materiais para apoiar a realização de teses em várias áreas das Neurociências. Contudo, com o objectivo de maximizar o leque de possibilidades, e por acordo recíproco entre as Faculdades de Medicina das Universidades de Lisboa e do Porto, os estudantes dos Programas Doutorais em Neurociências de ambas as Faculdades poderão realizar trabalho de investigação em qualquer delas, desde que co-tutorados por um investigador da sua própria instituição. Esta prática é aliás extensível a outras Instituições de Ensino Superior com investigação científica de reconhecido mérito em Neurociências. São também incentivados estágios em instituições estrangeiras por períodos de tempo definidos, de acordo com necessidades do projecto de investigação. Este procedimento é prática frequente e decorre do elevado grau de internacionalização dos docentes do Programa de Doutoramento em Neurociências da FMUL.
Desde o início do Programa em 1999, já concluíram teses de Mestrado em Neurociências mais de 40 alunos. Destes, vários prosseguiram para Doutoramento tendo, pelo menos 3, já defendido tese de Doutoramento. Dos trabalhos desenvolvidos ou em curso, têm resultado regularmente publicações em revistas internacionais de reconhecido prestígio. As citações na literatura internacional, que alguns destes artigos têm vindo a obter, atestam também a sua qualidade científica.
O Programa de Doutoramento em Neurociências da FMUL faz parte de uma rede europeia de programas de Doutoramento em Neurociências, a Network of European Neuroscience Schools (NENS - http://fens.mdc-berlin.de/nens), que tem como objectivo manter actualizada uma base de dados dos cursos de pós-graduação em Neurociências nos vários países europeus e promover encontros para debate e comparação de curricula, de critérios de admissão e de avaliação, a fim de facilitar a equiparação e mobilidade de estudantes e docentes. O último fórum teve lugar em Bochum, a 21 e 22 de Março de 2009, onde a FMUL esteve representada.
O próximo período de candidaturas para admissão aos Programas de Doutoramento ou de Mestrado em Neurociências da FMUL decorre de 18 de Maio a 17 de Julho, sendo a informação acessível em www.fm.ul.pt ou através do Secretariado Científico do Programa (balexandra@fm.ul.pt). Informações de natureza administrativa devem ser obtidas através do Secretariado do Instituto de Formação Avançada da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (instfa@fm.ul.pt).
Ana M. Sebastião,
Instituto de Farmacologia e Neurociências da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL),
Unidade de Neurociências do Instituto de Medicina Molecular (IMM),
Universidade de Lisboa
anaseb@fm.ul.pt