Nota Editorial
Mensagem do Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE
O início de um novo ano constitui uma ocasião favorável à reflexão sobre as perspectivas que se prefiguram para o futuro. É assim também na vida das Instituições.
Estamos hoje confrontados com um contexto muito adverso onde prevalece a incerteza. As dificuldades conhecidas adensam uma atmosfera de desânimo que não favorece a mudança. É por isso, fundamental, recentrar a energia e fortalecer a confiança.
Nas actuais circunstâncias afigura-se indispensável reforçar os mecanismos de coesão entre as instituições. Nessa coesão reside o factor crítico capaz de consolidar os alicerces de uma nova cultura, médica e científica, promotora da diferenciação, do desenvolvimento humano e da ciência.
É importante que sejamos capazes de fixar metas, ponderadas, que visem a compatibilização entre as necessidades da educação médica e da investigação e o desenvolvimento da missão assistencial num quadro de uma sólida cooperação institucional.
Os tempos de crise que vamos conhecendo não devem diminuir o empenho e a motivação no trabalho de transformação institucional iniciado em 2005. Pelo contrário cumpre-nos o imperativo de, nas dificuldades, encontrar o incentivo moral para a concretização dos objectivos estratégicos, de convergência, entre o Hospital Universitário de Santa Maria, a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e o Instituto de Medicina Molecular.
A medicina moderna e as novas exigências do exercício académico e profissional impõem uma abertura aos novos paradigmas, quer assistenciais quer científicos, que a inovação tem vindo a aportar ao sistema de saúde. Este processo de transformação, contínua, impõe-nos a responsabilidade de construir novos modelos de governação institucional que sejam capazes de fazer a síntese entre a cultura académica e científica e a expressão prática das diferentes áreas de actividade profissional.
A percepção dos novos limites, do sistema de saúde, incentiva-nos ao aprofundamento da dimensão académica da medicina clínica bem como ao fomento da investigação biomédica e clínica.
É por isso fundamental reagir com racionalidade estratégica. Neste sentido é muito importante manter uma atitude favorável à modernização dos modelos de organização e de cooperação, tendo presente a necessidade de incorporar o contributo dos profissionais e o respeito pelos valores que consagram a identidade fundamental das Instituições.
É neste contexto que nos incumbe a responsabilidade, no ano de 2009, de cumprir o importante desafio institucional de concretizar, no plano operacional, o Centro Académico de Medicina de Lisboa congregando a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, o Instituto de Medicina Molecular e o Hospital de Santa Maria (Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE).
Num ano de dificuldades e de crise teremos, perante nós, uma grande oportunidade no desenvolvimento da dimensão académica na medicina clínica e dos princípios de governação clínica.
Adalberto Campos Fernandes
Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE
Estamos hoje confrontados com um contexto muito adverso onde prevalece a incerteza. As dificuldades conhecidas adensam uma atmosfera de desânimo que não favorece a mudança. É por isso, fundamental, recentrar a energia e fortalecer a confiança.
Nas actuais circunstâncias afigura-se indispensável reforçar os mecanismos de coesão entre as instituições. Nessa coesão reside o factor crítico capaz de consolidar os alicerces de uma nova cultura, médica e científica, promotora da diferenciação, do desenvolvimento humano e da ciência.
É importante que sejamos capazes de fixar metas, ponderadas, que visem a compatibilização entre as necessidades da educação médica e da investigação e o desenvolvimento da missão assistencial num quadro de uma sólida cooperação institucional.
Os tempos de crise que vamos conhecendo não devem diminuir o empenho e a motivação no trabalho de transformação institucional iniciado em 2005. Pelo contrário cumpre-nos o imperativo de, nas dificuldades, encontrar o incentivo moral para a concretização dos objectivos estratégicos, de convergência, entre o Hospital Universitário de Santa Maria, a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e o Instituto de Medicina Molecular.
A medicina moderna e as novas exigências do exercício académico e profissional impõem uma abertura aos novos paradigmas, quer assistenciais quer científicos, que a inovação tem vindo a aportar ao sistema de saúde. Este processo de transformação, contínua, impõe-nos a responsabilidade de construir novos modelos de governação institucional que sejam capazes de fazer a síntese entre a cultura académica e científica e a expressão prática das diferentes áreas de actividade profissional.
A percepção dos novos limites, do sistema de saúde, incentiva-nos ao aprofundamento da dimensão académica da medicina clínica bem como ao fomento da investigação biomédica e clínica.
É por isso fundamental reagir com racionalidade estratégica. Neste sentido é muito importante manter uma atitude favorável à modernização dos modelos de organização e de cooperação, tendo presente a necessidade de incorporar o contributo dos profissionais e o respeito pelos valores que consagram a identidade fundamental das Instituições.
É neste contexto que nos incumbe a responsabilidade, no ano de 2009, de cumprir o importante desafio institucional de concretizar, no plano operacional, o Centro Académico de Medicina de Lisboa congregando a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, o Instituto de Medicina Molecular e o Hospital de Santa Maria (Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE).
Num ano de dificuldades e de crise teremos, perante nós, uma grande oportunidade no desenvolvimento da dimensão académica na medicina clínica e dos princípios de governação clínica.
Adalberto Campos Fernandes
Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE
