Para melhor enfrentar os tempos pandémicos e evitar o surgimento de surtos de contágio na Universidade de Lisboa, a Instituição académica iniciou no final do mês de Outubro a operação de despiste à Covid-19, que se irá estender ao longo do todo o ano letivo 2020/2021, e que engloba testar toda a comunidade académica, nomeadamente, estudantes, professores e funcionários, pelo menos duas vezes por ano.
No passado dia 12 de novembro, deslocámo-nos até ao Centro Médico da Cidade Universitária, um dos principais locais de realização dos testes, mas não o único, (devido à descentralização das infraestruturas da Ulisboa, é possível realizar-se o procedimento no Instituto Superior Técnico, Instituto Superior de Economia e Gestão, nas faculdades de Belas-Artes e de Motricidade Humana, bem como no pavilhão gimnodesportivo do Polo da Ajuda.). O procedimento é simples: após a inscrição, em setembro, a amostra é selecionada de forma aleatória pelas próprias Escolas, garantindo assim a inclusão de diferentes turmas e cursos em simultâneo, e o email com a marcação é enviado para todos os que manifestaram interesse.
Por volta das 15h, ao chegarmos à porta do Centro Médico, foi possível verificar a adesão da comunidade, que de forma organizada, de máscara e com o devido distanciamento social, se mantinha a aguardar pela sua vez.
Dentro de algumas caras conhecidas, poucos se mostraram nervosos com a zaragatoa ou melindrados com o resultado.
É o caso da Lara Ponte, Técnica Superior, da Área Académica da Faculdade de Medicina, que apesar de algum desconforto durante o processo, salientou que “Foi rápido. Considero importante realizar o teste, saber se estamos bem. É uma questão de segurança.”
Também a Ana Mota, Técnica Superior da Núcleo da Biblioteca da FMUL, diz ter sido “Tranquilo. Custou um bocadinho, mas nada que assuste. Aguardo agora pelos resultados, por email, dentro de 48 horas”.
Sara Tanqueiro, investigadora no Laboratório da Professora Ana Sebastião, do iMM, “É o segundo teste vou fazer agora. Fiz o primeiro em Maio. Não tenho sintomas, mas como venho trabalhar 8h por dia, todas as semanas, é uma questão de segurança.”
Também a Carolina Cravo, estudante de 1º ano da Licenciatura em Ciências da Nutrição, já realizou outros testes anteriormente e partilha da opinião da importância de se realizar os testes da Covid-19.
Isabel Varela
Equipa Editorial
