Ministério da Saúde criou task force para apoio na tomada de decisão
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Fotografia de uma família reunida

O Ministério da Saúde criou uma task force com especialistas em ciências comportamentais, para apoio na tomada de decisão no contexto da pandemia de Covid-19.

A task force é coordenada pela Professora Margarida Gaspar de Matos, psicóloga e professora catedrática da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa e coordenadora do grupo de investigação "Ambientes de suporte para o desenvolvimento do indivíduo ao longo da vida" do Instituto de Saúde Ambiental da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.

Integra, ainda, esta task force o Dr. Osvaldo Santos, psicólogo e coordenador do Laboratório de Comportamentos de Saúde Ambiental do Instituto de Saúde Ambiental da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, sendo também investigador no Instituto de Medicina Preventiva e Saúde Pública e assistente convidado da nossa Faculdade.

De acordo com o despacho, publicado em Diário da República a 19 de março, o comportamento humano tem um impacto decisivo no controlo da pandemia. Assim sendo, os comportamentos devem estar no centro das estratégias de combate à situação pandémica, como na preparação das respostas a futuras crises de saúde pública.

Perante a evolução da pandemia de Covid-19, o despacho refere que, “permanece a necessidade de alcançar um objetivo global de curto prazo: uma mudança de comportamentos individuais e coletivos, para a qual é indispensável o contributo de estratégias sustentadas em evidência científica da área das ciências comportamentais e desenhadas e comunicadas tendo em conta as dificuldades e obstáculos que se colocam à adesão da população em geral e de grupos específicos.”

A task force garante a recolha, síntese e produção de evidência científica na área das ciências comportamentais aplicadas a contextos de pandemia e a prestação de apoio direto à tomada de decisão e formulação de recomendações para políticas públicas.

Possui, ainda, como objetivo manifestar recomendações para a criação de um contexto social facilitador da comunicação e ação comportamental, bem como, para uma eficaz comunicação de crise e comunicação de riscos de contágio por SARS-CoV-2, adaptadas a perfis sociodemográficos, geográficos e psicossociais específicos.