O slogan é defendido pela Holocare, a empresa da Noruega que faz programação de óculos com imagem aumentada.
Não, não são jogos, são imagens trabalhadas entre cirurgiões, designers e engenheiros, que trazem à realidade vários órgãos do corpo humano, podendo estes ser aumentados e manipulados, para desempenhar melhor o papel cirúrgico. O propósito é dotar os cirurgiões das melhores decisões mais eficazes, num menor tempo, no que toca à cirurgia que vão ter.
Foi esta manhã que a FMUL recebeu a Holocare, para assinar formalmente um protocolo que permitirá que novos softwares sejam desenvolvidos a pensar nas necessidades médicas.
Numa assinatura protagonizada entre Fausto Pinto, Diretor da FMUL e Malcom Lucker, Diretor Comercial da Holocare, ficou clara a vontade de inverter a ainda “tendência para algum conservadorismo no ensino, apostando em novos devices para a formação de novas técnicas médicas e de novos médicos”, quem referiu a necessidade de inovar foi Fausto Pinto.
Quanto a Malcom Lucker o caminho não podia ser mais comum, “sempre quisemos colaborar mais com os cirurgiões e fazer parte da grande mudança médica”, referiu. Verdade é que apenas em 2006 as imagens holográficas começavam a ser trabalhadas pelas equipas da Holocare. Em poucos anos a dinâmica de interação entre áreas propagou-se e de Oslo saíram as primeiras manobras com uns óculos que viriam a revolucionar as técnicas mais avançadas. A geração da imagem 3D dava agora lugar à imagem holográfica.
Pioneira e com uma visão rara de antecipação do seu próprio tempo, a Faculdade de Medicina fez a primeira compra, com dois óculos Hololens 2.
Da parceria que nasce hoje formalmente, outras interações surgirão, uma delas com o Técnico e com a interação de novos engenheiros biomédicos.
Uma visita institucional que durou todo o dia, terminando da parte da tarde com uma demonstração da Holocare a um grupo de médicos do CAML.
Se por agora só o fígado foi simulado e ampliado, em situação experimental entre designers técnicos e cirurgiões, muito em breve outros órgãos se seguirão, ajudando a Medicina a criar tratamentos mais céleres, eficazes e com menos custos.
Sejam bem-vindos ao futuro!