Este estudo, conta com a análise de Isabel Pavão Martins, Professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL), revela a utilização do fremanezumab em doentes com enxaqueca episódica ou crónica e resistentes a outros preventivos. O estudo foi publicado na rubrica Journal Club da plataforma Stop Enxaqueca.

 

“Será que os mAbs anti CGRP mantêm a eficácia nos doentes resistentes a outros fármacos?” Esta é a “pergunta importante” à qual o ensaio clínico procura responder, tendo como objetivo primário uma mudança no número de dias com enxaqueca por mês.

 

O estudo revela que existe um impacto significativo, pois “tanto os doentes com enxaqueca episódica como os com enxaqueca crónica tiveram uma boa resposta a este fármaco, ao fim de três meses, com uma redução significativa do número de dias de enxaqueca, comparativamente com o grupo placebo”, explica a especialista.

 

Segundo a Professora Isabel Pavão Martins, outra das conclusões importantes é que a ação é rápida, mostrando que os doentes notam resultados, logo na primeira semana.

 

Além disso, o estudo aponta melhorias significativas na qualidade de vida dos doentes administrados com fremanezumab, reduzindo os índices de depressão, de dificuldade em dar resposta às tarefas diárias pessoais e profissionais, e de utilização de outros medicamentos tomados em caso de crise.

 

No que respeita a medidas de segurança, verifica-se uma “muito baixa incidência de efeitos adversos”.

 

Assista à apresentação, na íntegra, aqui.

 

Fonte: NewsFarma