Esse é, por definição, o mês em que se entra em contagem decrescente para a despedida do velho ano e para dar início ao novo. A azáfama do Natal tira muitos deste campus e restitui-os às terras e aos lugares a que pertencem. Nesta altura do ano a Faculdade fica mais vazia, mais silenciosa. Mas é breve porque é aqui que temos encontro marcado.
Neste este último número recuperámos alguns temas que foram sendo publicados no site da Faculdade.
Falámos com a médica Eva Alves que integra a equipa do CEMA e que participou numa aventura emocionante nos Açores: fez parte da mission control da primeira simulação lunar feita em solo nacional e viveu alguns dias como se estivesse nesse ambiente. Deu uma entrevista onde relatou como foi a sua experiência e quais os objetivos de estar vários dias a viver na gruta do Natal na Ilha Terceira.
A investigação está em destaque no artigo que dedicamos ao dia com esse nome e que aconteceu há poucas semanas. Alunos premiados, apresentação de trabalhos de quem ganhou bolsas que lhe permitiram investigar, aprofundar conhecimentos numa matéria e fazer ciência, ainda que seja passo a passo. Mas é sempre assim, um pé depois do outro e o caminho vai-se fazendo.
A SIDA, que alarmou o mundo na década de 80, saiu da agenda mundial como se de repente tivesse deixado de ser um problema de saúde pública. Este desaparecimento, é perigoso! A Terapêutica Pré-exposição e a medicação para manter o vírus em níveis baixos - e ao mesmo tempo controlar a propagação- criaram a falsa ilusão de que a SIDA já não é motivo de preocupação.
A infeção por HIV continua bem presente e apesar do medo ter desaparecido, viver com esta doença não é insignificante.
“O Batalhão da noite” conta a história de “Evaristo um homem que carrega o peso de um castigo divino com ele”, quem o diz é o autor, que assina com o pseudónimo Teodoro Benjamim. O verdadeiro nome é José Filipe Melo e está a completar o Internato de Formação Geral no Centro Hospitalar Universitário de Coimbra. Estudou na FMUL e conta que decidiu, tal como outros médicos que o precederam no exercício da escrita, ter um nome “para assinar as receitas e outro para assinar os livros.”
Falámos ainda de medicina humanitária e de catástrofe, um curso que vai realizar-se no novo Campus, o Medicina ULisboa Campus de Torres Vedras, e que foi inaugurado no dia 8 de dezembro.
Terminamos a falar de Inteligência Artificial em Medicina, que é uma nova disciplina com a coordenação de Pedro Gouveia, cirurgião da mama na Fundação Champalimaud e docente na FMUL.
Temos encontro marcado aqui, vindo neste autocarro ou em qualquer outro meio de transporte.
Boas leituras e até para o ano!
Dora Estevens Guerreiro