O Mestrado que avança à velocidade das decisões internacionais
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- Começou a 3ª edição do Mestrado de Reabilitação Cardiovascular

 

senhora a falar no palco

Fórmula de sucesso já comprovada nas duas edições anteriores, o terceiro grupo de profissionais começou hoje a 3ª edição do Mestrado em Reabilitação Cardiovascular.

Médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fisiologistas do exercício, técnicos de cardiopneumologia, psicólogos e nutricionistas são aqueles que mais procuram esta formação complementar. Maioritariamente portugueses, há ainda candidatos da Bélgica, Brasil e Angola.

Estratégia de prevenção secundária, a Reabilitação Cardiovascular permite recuperar o doente após um evento cardiovascular agudo, como um todo e de forma multidisciplinar. Com este processo diminui-se a incapacidade, permitindo o retorno precoce ao trabalho e adiando a reforma. O propósito final é melhorar a qualidade e quantidade de vida, reduzindo efeitos negativos psicológicos, assim como novas situações mais gravosas de repetição ou progressão da doença.

senhora fala em palco

 

“Esperam-nos neste Mestrado uma atualização da área Cardiovascular e um maior empenho na qualidade dos programas de Reabilitação, o objetivo é que cada um deles possa integrar na sua prática clínica aquilo que aprendeu aqui e desenvolver nas suas teses explanações cada vez mais up to date”. Coordenadora deste Metrado, Cardiologista e elemento presente da Associação Europeia de Prevenção Cardiovascular, Ana Abreu reuniu a equipa de docentes e assim refizeram várias aulas deste Mestrado, implementando novas linhas de informação salvaguardadas nas guidelines internacionais, publicadas este ano no mês de agosto. “Saíram agora as guidelines de Prevenção Cardiovascular, com novos documentos sobre acreditação, certificação, qualidade. Todos esses elementos têm de estar expressos neste Mestrado. Os dados que temos a nível europeu, mas também à escala mundial, vão-nos dando a realidade que está sempre em movimento”.

Espelho da evolução permanente é a própria adaptação à interação com os doentes, como a Professora referiu, “com a pandemia tivemos de adaptar o programa de reabilitação às novas realidades e aprender a acompanhar à distância e com meios tecnológicos”.

 

medico de bata

Fausto Pinto, Diretor da Faculdade e coordenador do Mestrado não quis deixar de declarar o seu manifesto apreço pelo trabalho desenvolvido pela Professora Ana Abreu, “responsável pela forma pioneira como puxou por Portugal (em termos de Reabilitação) para um elevado patamar de qualidade nesta área e que até aqui não acontecera”.

Sobre a escolha de todos aqueles que decidiram ingressar em Reabilitação Cardiovascular, agradeceu a aposta e deixou a partilha da sua própria motivação, “tentamos ser a luz que anda à frente para abrir caminhos”.

 

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