“Temos pouco tempo para fazer tudo o que é preciso fazer." - Filipe Froes.

E o que é preciso fazer? - Na opinião de Filipe Froes, uma cara que já nos familiar, principalmente nos últimos meses, é preciso evitar a rutura do Serviço Nacional de Saúde e não seguir o exemplo da nossa vizinha Espanha. Numa entrevista ao Jornal Sol, o Pneumologista e Coordenador do Gabinete de Crise da Ordem dos Médicos, manifesta as suas principais preocupações naquela que parece ser a 2ª vaga da Covid-19, em Portugal. Considera os doentes assintomáticos uma grave preocupação e diz não fazer sentido comparar as mortes da época gripal com as por Covid-19, “Temos um vírus que, a muitas pessoas, afeta pouco ou nada, pelo menos no imediato, e a poucas afeta muito ou tudo. O problema é que só sabemos no fim quem são as pessoas a quem afeta muito ou tudo e não vemos os recursos alocados a quem afeta parcialmente mas que não tem maiores consequências pelas medidas todas que foram tomadas.”- afirmou numa das suas respostas.

Filipe Froes é favorável ao aumento da capacidade de testes periódicos e nos setores mais expostos (lares e escolas) com o objetivo de evitar futuros confinamentos.

Veja aqui a entrevista na íntegra!