No mês de setembro, celebramos o Dia Mundial do Coração, uma data que destaca a importância de cuidarmos da nossa saúde cardiovascular. Este ano, no dia 30 de setembro, juntamo-nos para um dia cheio de atividades, palestras, jogos e dinâmicas, com o objetivo de sensibilizar a comunidade para a prevenção das doenças do coração. A nossa iniciativa culminará com a formação de um coração humano junto ao relvado da reitoria, onde convidamos todas as faculdades em volta a participarem. Juntos, formaremos um grande símbolo de união e consciência: todos num só coração.
Queremos que se envolva e partilhe algo da sua área de trabalho, onde o coração seja o protagonista principal, assim como o tema da saúde cardiovascular.
Durante o Cardio-Pestisco, os participantes terão a oportunidade de visitar os CardioStands, bancas interativas temáticas. É neste ambiente descontraído que os participantes poderão envolver-se em conversas dinâmicas e explorar atividades interativas, desde demonstrações científicas, até experiências sensoriais e jogos educativos, proporcionando uma troca de conhecimentos, rica e acessível sobre o funcionamento, saúde e importância do coração.
Nota: Todas as ideias que queira submeter devem ser asseguradas por si, pedindo por isso que possa levar tudo aquilo que necessite.
12h no Átrio do Edifício Egas Moniz
Contamos com a sua participação?
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Consulte o programa AQUI
A morte por causas cardiovasculares continua a dominar o pódio mundial. Todos os anos e por todo o mundo há 20.5 mil mortes por doença cardiovascular, 33% das quais se devem às Doenças Cardiovasculares. Em Portugal o quadro não é muito mais animador, já que quase metade das mortes se devem igualmente às Doenças Cardiovasculares.
Ao longo dos últimos anos temos vindo a sensibilizar o público para a necessidade de prevenção e melhoria dos hábitos de vida.
Mas sabia que a poluição atmosférica é atualmente a maior responsável para os riscos cardiovasculares?
É precisamente na Europa onde se tem verificado o maior declínio das condições do ar.
Ligados entre o Homem e o Ambiente, não podemos dissociar a qualidade da saúde cardiovascular com o pulsar do Planeta. Se um não está saudável, o outro também não.
Aquilo que os sentidos assimilam dá ou tira saúde ao coração, seja pelo ar que respiramos, seja pelos alimentos que ingerimos.
A hipertensão, com especial preocupação na gravidez e na qualidade de vida do bebé e da mãe, a ausência de exercício físico, a obesidade, a diabetes, o consumo de tabaco, mas também o ruído e o excessivo uso dos plásticos que se difundem em microplásticos, mesmo para a nossa alimentação, são tudo abismos, que juntos com as alterações climáticas, seduzem a quebra do coração. A doença do nosso Planeta tem reflexos diretos no coração. É premente agir.
Haverá soluções globais?
De acordo com as orientações da WHF e da OMS é preciso encorajar a diminuição das emissões poluentes, aumentar a informação mundial e envolver os agentes, educar a sociedade, desde as mais jovens gerações, como inclusive mudar os velhos hábitos de vida. Impõe-se uma continuidade de ações para verificar as condições do ar e o reflexo das condições na saúde de casa um. Prevenção, tratamento e cuidados de saúde para todos, é a única forma de alterar este que é o maior flagelo de todos. Para isso precisamos de colocar o coração ao serviço dos outros. Médicos, políticos e sociedade em geral precisam de ter a consciência global e agir, implementando o conhecimento em práticas diárias. Só juntos podemos ajudar de forma equitativa. Vamos passar à ação?
Batemos a um só compasso.
Dia 30 de setembro celebramos mais um dia mundial do Coração. Dê-nos um sinal de vida.