Maria Teresa Tenório Figueiredo Carvalho Gonçalves, concluiu a Licenciatura em Medicina em 1988 na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Durante o internato médico realizado no HSM (1989-1990) e a convite do Prof. David Ferreira estagiou no Instituto Gulbenkian de Ciência e no Instituto de Histologia da Faculdade de Medicina. Nessa altura começou também a lecionar as disciplinas de Biologia Celular e Histologia e Embriologia desta faculdade como Monitora. Em 1991 optou pela carreira de docente universitária tendo abandonado a Medicina clínica e foi contratada como Assistente. Defendeu Provas de Aptidão Pedagógica e Capacidade Científica em 1995 e Provas de Doutoramento em Medicina, especialidade de Biologia Celular e Molecular em 2001. Desde então tem estado continuamente ligada ao ensino da Biologia Molecular e Celular na FMUL.
Atualmente é Professora Auxiliar da FMUL lecionando Biologia Molecular da Célula, (co-regente) e Oncobiologia no MIM e Biologia Molecular e Celular na LCN (regente). Tem ainda orientado diversos estágios laboratoriais de alunos nacionais e internacionais de diferentes programas de intercâmbio, assim como alunos de Mestrado e de Doutoramento.
Relativamente à atividade de investigação iniciada no Instituto Gulbenkian de Ciência e no Instituto de Histologia da Faculdade de Medicina sob orientação da Prof Carmo Fonseca, começou por estudar os mecanismos responsáveis pela biogénese do RNAm para compreender melhor as doenças originadas por erros que afetam estes processos, através de uma abordagem multidisciplinar que combinava microscopia de células in vivo, modelação computacional, biologia molecular, bioquímica e bioinformática, estando envolvida em vários projetos associados a esta temática. Atualmente é investigadora senior no grupo MCFonseca do Instituto de Medicina Molecular estando envolvida no estudo de alterações da biogénese do RNAm que afetam doenças humanas do foro cardiovascular e ainda no desenvolvimento de modelos celulares derivados de iPSCs, células pluripotentes induzidas, em particular modelos que permitam estudar cardiopatias de causa genética, como a Cardiomiopatia Hipertrófica e a Cardiomiopatia Dilatada e desenvolver novas abordagens terapêuticas para estas patologias.