“O imunologista, o herói inusitado”
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Este é o novo desafio que o imunologista enfrenta diante de um vírus como o SARS-CoV-2, e onde agora se depara com ele frente a frente, já que se vive em fase de gradual desconfinamento.

 Professor de Imunologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e vice-diretor do Instituto de Medicina Molecular, Bruno Silva-Santos explica que o que se pretende sempre é “chegar ao ponto de equilíbrio na convivência com o vírus, a que chamamos “imunidade de grupo””.  Habituado a reagir ao ambiente das infeções microbianas, o imunologista procura estudar o vírus ajustando as respostas, ao mesmo tempo que testa a fórmula perfeita que se torne vacina no combate à transmissibilidade.

Apesar das boas perspetivas de ensaios clínicos que se aproximam desta solução perfeita de vacina, fica para já a importância da Imunologia ao serviço dos “testes serológicos, como forma de deteção da presença de anticorpos específicos para SARS-CoV-2 no soro de uma amostra de sangue”.

Percebendo o “quão comum é a incidência da infeção, incluindo os casos assintomáticos que tendem a passar despercebidos”, será então possível monitorar a possível “imunidade de grupo”, colocando assim um freio no avanço desta pandemia.

O artigo escrito pelo próprio para o jornal Público, a não perder!