FMUL lança num só dia duas formações pioneiras
Divididos em dois momentos distintos, o Diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Fausto J. Pinto, não podia estar mais orgulhoso das sessões inaugurais nas quais foi anfitrião.
Passavam poucos minutos depois das 8h30 e a Aula Magna iniciava assim o Curso de Especialização em Medicina Dentária Forense. Nesta cerimónia oficial estiveram presentes a Procuradora Geral da República, Lucília Gago, Francisco Corte Real, do Instituto de Medicina Legal e Forense, Miguel Pavão, da Ordem dos Médicos Dentistas, o Vice-Diretor da Faculdade de Medicina Dentária, Duarte Marques, assim como a Diretora da Faculdade de Medicina Dentária, Zrinka Tarle e Hrvoje Brkic, da Organização Forense de Zagreb. O Curso de Especialização em Medicina Dentária Forense conta com a coordenação de Cristiana Pereira, a Professora que encerrou a sessão e deu o ponto de partida para a primeira aula presencial. Nesta primeira sessão estiveram ainda presentes alguns elementos da Polícia judiciária e do Centro de Estudos Judiciários.
Seguia-se da parte da tarde mais um encontro, desta vez para o Mestrado em Investigação Clínica, coordenado pelo Diretor da FMUL, Fausto J. Pinto, em dupla com o Presidente do Conselho Pedagógico, Joaquim Ferreira. Nesta sessão que dedicou um vídeo inspiracional aos novos estudantes do Mestrado, participou diretamente dos EUA a Professora da FMUL Cristina Sampaio, Chief Medical Officer na CHDI Foundation.
Os paradigmas da investigação, as expetativas diante da “Ciência que nunca se fecha” e a nova adequação ao Real World Data, foram os principais focos de reflexão da Professora que lançou assim o mote para aquilo que promete ser uma formação de novos líderes.
O Curso de Especialização em Medicina Dentária Forense é um curso de pós-graduação com um plano curricular constituído por 2 semestres, e cada semestre composto por 15 semanas. Engloba 17 disciplinas numa totalidade de 400 horas de novas aprendizagens.
Se a Medicina Forense ganha a partir de hoje em Portugal uma nova perspetiva, a Investigação Clínica não falha rumo a uma meta comum. Ambos planeiam o futuro e preparam as pessoas de hoje para chegar à frente do seu próprio tempo, em nome da saúde de todos.
Assista à abertura de cada formação:
Sessão Solene de abertura do Curso de Especialização em Medicina Dentária Forense 2021 - YouTube
Sessão de Abertura do Mestrado em Investigação Clínica - YouTube
Começou a 3ª edição do Mestrado de Reabilitação Cardiovascular
Fórmula de sucesso já comprovada nas duas edições anteriores, o terceiro grupo de profissionais começou hoje a 3ª edição do Mestrado em Reabilitação Cardiovascular.
Médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fisiologistas do exercício, técnicos de cardiopneumologia, psicólogos e nutricionistas são aqueles que mais procuram esta formação complementar. Maioritariamente portugueses, há ainda candidatos da Bélgica, Brasil e Angola.
Estratégia de prevenção secundária, a Reabilitação Cardiovascular permite recuperar o doente após um evento cardiovascular agudo, como um todo e de forma multidisciplinar. Com este processo diminui-se a incapacidade, permitindo o retorno precoce ao trabalho e adiando a reforma. O propósito final é melhorar a qualidade e quantidade de vida, reduzindo efeitos negativos psicológicos, assim como novas situações mais gravosas de repetição ou progressão da doença.
“Esperam-nos neste Mestrado uma atualização da área Cardiovascular e um maior empenho na qualidade dos programas de Reabilitação, o objetivo é que cada um deles possa integrar na sua prática clínica aquilo que aprendeu aqui e desenvolver nas suas teses explanações cada vez mais up to date”. Coordenadora deste Metrado, Cardiologista e elemento presente da Associação Europeia de Prevenção Cardiovascular, Ana Abreu reuniu a equipa de docentes e assim refizeram várias aulas deste Mestrado, implementando novas linhas de informação salvaguardadas nas guidelines internacionais, publicadas este ano no mês de agosto. “Saíram agora as guidelines de Prevenção Cardiovascular, com novos documentos sobre acreditação, certificação, qualidade. Todos esses elementos têm de estar expressos neste Mestrado. Os dados que temos a nível europeu, mas também à escala mundial, vão-nos dando a realidade que está sempre em movimento”.
Espelho da evolução permanente é a própria adaptação à interação com os doentes, como a Professora referiu, “com a pandemia tivemos de adaptar o programa de reabilitação às novas realidades e aprender a acompanhar à distância e com meios tecnológicos”.
Fausto Pinto, Diretor da Faculdade e coordenador do Mestrado não quis deixar de declarar o seu manifesto apreço pelo trabalho desenvolvido pela Professora Ana Abreu, “responsável pela forma pioneira como puxou por Portugal (em termos de Reabilitação) para um elevado patamar de qualidade nesta área e que até aqui não acontecera”.
Sobre a escolha de todos aqueles que decidiram ingressar em Reabilitação Cardiovascular, agradeceu a aposta e deixou a partilha da sua própria motivação, “tentamos ser a luz que anda à frente para abrir caminhos”.