Equipa de Bruno Silva-Santos identifica células para tratar doentes com leucemia
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O Ensaio clínico começou este mês, nos EUA, e permitirá avaliar a segurança e a dose adequada ao tratamento de leucemia mieloide aguda, o cancro do sangue mais agressivo. A imunoterapia tem como base as células DOT, do sistema imunitário, e foram identificadas, pela primeira vez, pela equipa do imunologista Bruno Silva-Santos, Professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL), e investigador do Instituto de Medicina Molecular (IMM).

A terapia, que está a ser testada em 28 doentes adultos tratados com quimioterapia, mas que ainda apresentam células tumorais no seu sangue. São usadas um tipo de células imunitárias, as "Delta One T (DOT) cells”, identificadas e caracterizadas pela equipa do imunologista.

De acordo com o IMM, a investigação dos cientistas do instituto e da FMUL “demonstrou que, a partir de uma amostra de sangue de dadores saudáveis, era possível produzir biliões de 'DOT cells' com grande capacidade de destruir células tumorais de várias origens”, incluindo as que provocam a leucemia mieloide aguda.

“Uma das razões para termos tanto interesse nesta leucemia é porque três em cada quatro pacientes chega a uma fase da doença em que não apresenta resposta à quimioterapia”, relata o Professor Bruno Silva-Santos.

Leia a reportagem na íntegra, aqui.